Carteira Virtual Instawallet para Armazenar Bitcoins é Atacada

Carteira Virtual Instawallet para Armazenar Bitcoins é Atacada

4 de abril de 2013 Blog Notícias 0

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 O serviço online de armazenamento da moeda digital bitcoins teve seu banco de dados de clientes atacado por hackers.

O Instawallet, serviço de armazenamento online para a moeda virtual bitcoin, comunicou ao mercado que teve seu banco de dados de clientes invadido e que vai reembolsar clientes  que tiverem seus bitcoins roubados. O serviço não informou no comunicado quantos bitcoins foram roubados.

A moeda virtual teve um salto de valorização nos últimos meses e na quarta-feira passada (03/04) a cotação chegou a atingir o valor de 140 dólares por bitcoin. A Instawallet disse que nos próximos dias vai começar a aceitar pedidos de reembolso das carteiras individuais. Carteiras com até 50 bitcoins serão reembolsadas. Segundo a maior casa de câmbio mundial de bitcoins, a Mt. Gox, que fica no Japão, 50 bitcoins valiam nesta manhã cerca de 6 mil dólares.

Pedidos de reembolsos para somas maiores, segundo a Instawallet, serão revisados caso a caso. A Instawallet anunciou que seu serviço está “suspenso indefinidamente” até que ela possa desenvolver uma arquitetura alternativa. A empresa, aparentemente, tinha criado uma URL secreta que permita a seus clientes acessar suas contas sem login ou senha.

Bitcoin é uma moeda virtual que utiliza um sistema de peer-to-peer para confirmar transações entre indivíduos ou empresas utilizando uma chave pública de encriptação. O método para confirmar transações é altamente seguro, mas é possível roubar bitcoins se algum hackers conseguir acesso a uma chave privada para bitcoin que autorize uma transação. Desse modo, o serviço de armazenagem segura de bitcoins continua a ser um desafio.

Outras casas de câmbio para bitcoins e também os chamados serviços de carteira digital, como BitFloor, Mt. Gox e Bitcoinica, já sofreram outros ataques de hackers. As transações com bitcoin – incluindo aquelas classificadas como roubo – são anotadas num livro-caixa que está aberto para consulta por qualquer pessoa. O livro-caixa contém os “endereços” dos bitcoins usados nas transações.

É possível acompanhar as moedas roubadas mudarem de endereços virtualmente, mas as identidades das pessoas por trás desses endereços é desconhecida do público. Uma transação com bitcoin é irreversível, a menos que o recebedor das moedas decida devolver para o remetente.

Fonte: www.idgnow.uol.com.br

 

 

 

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