Inteligência Cibernética

Provavelmente, você já ouviu falar em “Inteligência Cibernética“, termo que está em evidência no mundo digital há, pelo menos, alguns anos. Primeiro, é necessário contextualizar em qual lugar a “Inteligência Cibernética” se encaixa nas organizações. Inteligência dirige operações. Esse é um mantra conhecido do militarismo, especialmente norte-americano, em que a maioria das ações (ofensivas e defensivas), quiçá todas, são precedidas de um planejamento de inteligência sobre o alvo, o ecossistema e afins.
Da mesma forma, o termo “inteligência” já é bastante conhecido pelas corporações, inclusive no Brasil, em que a inteligência competitiva é estudada e praticada. É importante destacar a relevância de desvencilhar a “Inteligência Cibernética” da tradicional “Segurança da Informação”.
A segurança da informação é a área responsável pela proteção dos ativos: informações de clientes, propostas comerciais, contratos, bancos de dados, propriedade intelectual, relatórios financeiros, entre outros.Além disso, é a área que desenha, implementa e suporta estratégias e mecanismos para essa defesa.
Toda a ação é desenvolvida dentro da rede de dispositivos de processamento de dados das corporações, seja fixa, apenas dentro do espaço físico da empresa – pensamento ultrapassado – ou dinâmica, como o armazenamento na Nuvem e nos dispositivos pessoais dos colaboradores, uma tendência conhecida como “BYOD” (sigla em inglês, Bring Your Own Device).
Já a inteligência cibernética monitora e analisa as ameaças que surgem do espaço cibernético e podem causar danos à instituição. Ou seja, o foco está direcionado para fora do perímetro da empresa, os esforços estão concentrados em captar e compreender possíveis ameaças externas ligadas diretamente ou indiretamente aos negócios. Em termos gerais, a inteligência cibernética busca a prevenção, antevendo fraudes e vulnerabilidades que fragilizem a instituição.
Fonte: CanalTech
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