Curiosidades sobre Segurança da Informação

Apesar de tudo o que se fala sobre segurança na internet, a quantidade de vítimas de ataques criminosos no mundo virtual ainda é extremamente alarmante. Por isso, é importante ficar sempre atento às novidades e tendências seguidas pelos cibercriminosos para não cair em nenhuma armadilha.
Mas existem algumas curiosidades acerca da segurança online que muitas pessoas não sabem. O pesquisador de segurança Stephen Cobb listou para o site ReadWriteWeb alguns temas que merecem destaque.
1. O Big Data não é novidade para a indústria de antivírus
O especialista em segurança afirma que as empresas de antivírus fazem a análise de tráfego de dados, compartilhamento de códigos e outras informações há décadas. A única diferença é que elas ainda não chamavam essa tendência de ‘Big Data’ antes de a palavra virar moda.
2. Empresas de antivírus praticam ‘coopetição’ desde os anos 1980
‘Coopetição’ nada mais é do que a relação simultânea de cooperação e competição entre empresas, que ocorre geralmente quando elas querem atingir um objetivo em comum.
Tendo isso em vista, em meados de 1980, as empresas de antivírus começaram a compartilhar as assinaturas de vírus e outras informações, afinal, elas perceberam que precisavam umas das outras para combater os vírus e oferecerem um bom serviço em tempo hábil para os usuários.
3. Uma das partes mais difíceis de assegurar o Big Data é saber onde os dados realmente são armazenados
Antigamente, quando os dados eram coletados e armazenados, não havia muita mudança de local. Agora, com o boom da nuvem, o pesquisador diz que nós não sabemos onde os dados estão armazenados realmente. E é claro que os criadores de malware querem explorar isso.
4. Os hackers ainda não miraram alvos de alto valor porque ainda têm muito o que ganhar com as “frutas penduradas na parte mais baixa da árvore”
Para Cobb, até agora os cibercriminosos não viram muita necessidade em tentar violar alvos mais difíceis, pois as pequenas empresas e internautas comuns, por exemplo, dão menos trabalho e ainda lhes rendem um bom dinheiro.
5. A maioria dos ataques assume a forma de malware ou hacking
Dentre os hackings realizados, 80% acontecem devido a senhas de sistemas inexistentes, adivinhadas ou roubadas, segundo Cobb.
6. Muitas pessoas ainda navegam na web sem antivírus
Cobb diz que as pessoas que sabem o que estão fazendo ao navegar acreditam que não vão cair em armadilhas de cibercriminosos, afinal, estão atentos aos sinais. Mas só porque você não usa antivírus e não foi hackeado ainda, isso não quer dizer nada. Na verdade, isso é um exemplo para que outras pessoas também não utilizem a ferramenta. Você gostaria de ver sua mãe navegando na web sem um sistema de segurança, por exemplo?
7. Ainda existe uma quantidade incrível de spam por aí
Você pode não vê-los, mas eles ainda estão lá. E estão usando uma enorme quantidade de energia dos data centers para bloqueá-los e evitar que eles cheguem à sua caixa de entrada.
8. Segurança integrada
A tendência geral é que os níveis de segurança aumentem e sejam incluídos no núcleo para se tornar parte de uma instalação padrão. Isso aconteceu com os anti-spams, firewalls, e parece estar acontecendo também com os antivírus.
9. É muito mais díficil escrever malware em 64 bit do que em 32 bit
Mas isso não quer dizer que você deve se descuidar caso utilize um sistema operacional 64 bits, afinal, é apenas mais difícil , mas não impossível criar malware para eles.
10. A prática do hacking evoluiu muito ao longo dos anos
Como sabemos, hoje, os hackers não estão apenas invadindo computadores para brincar com seus usuários, agora eles estão roubando as pessoas, independente de quem seja.
Fonte: CanalTech
Você precisa fazer log in para comentar.